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domingo, 22 de agosto de 2010

A realidade que não deve ser mais escondida.

Já pensei muitas vezes e em muitas coisas ao mesmo tempo. Pensei em respeitar até mesmo aquele que não deveria receber o meu respeito. Disse um "Bom dia!" e um "Olá" pra tudo e pra todos em todos os lugares em que passei. Fiz questão também de dizer "tchau", dizer que tudo estava ótimo e que mal esperava pela próxima vez. Elogiei sempre aqueles que eram dignos. E, infelizmente, até aqueles que não deveriam ser tão elogiados ou não deveriam ser tão lembrados por mim. Aqueles que possuem o sucesso por algo que não foi deles. Uma reputação construída por enigmas e que ninguém sabe ao certo como foram parar alí, é algo que vou fechar os olhos e ser um pouco "mala".


Sim. Ser um pouco mala. Esse é o meu lema agora. Não importa o que digam, não importa o que façam. Veja bem: se eu comprar uma laranja, todos vão fofocar; se eu comprar uma bolinha de gude, a mesma coisa; se eu comprar um sorvete, todos vão querer um bocadinho; se eu ganhar um abraço de alguém, seja ela a mais especial, todos vão fazer questão de fofocar e comentar. É SEMPRE ASSIM.

As pessoas me encantam, me fascinam, me fazer perceber o quanto é bom ser gentil. O que se constrói com isso nada pode destruir. Já fui amigo pra quem não devia, já dei um aperto de mão em alguém que estava brigado comigo, já disse que dia lindo, num dia que estava tão nublado e chuvoso e que nem pude sair de casa.

Já fiquei dias lendo um livro importante e já escutei que devia dar mais importância às pessoas. Já dei importância às pessoas e algumas delas nem me cumprimentaram. Faço questão de ser cordial com todo o mundo, já fui paciente demais. Levanto-me todo dia pensando em um objetivo, que a maioria já sabe qual é. Mesmo assim, só dão importância pro presente e pro futuro ninguém liga. Já ví gente metida, quem vem falar comigo como se eu fosse o melhor parceiro delas. Já tive prejuízos milhonários, sim é isso que está lendo. Prejuizos que ultrapassaram a marca de R$10.000.000,00. Já olhei pra aquelas pessoas e sorri. Não tem o que fazer. Já as cumprimentei, apertei bem firme a mão direita delas e perguntei:
-Tudo jóia? Como vai a família? Negócios? Bom te ver, quanto tempo né?

Portei-me de maneira esplêndida, pra abraçar aquele que me fez desabar em um segundo por algo passado. E portei-me por respeito. Sentei nos almoços ou jantares, ao lado daquele que nunca fala comigo e que por estar perto dos outros, conversa como se fosse meu sócio. 

Eu critico em mente aquele que parece ser o mocinho! E já ví aquele cara. Que é o maior pilantra e faz média com todos, ser o herói no fim das contas. Eu já ví aquele que nunca diz nada e quando alguém precisa de ajuda lá está ele, perguntado em que posso ser útil. Eu já ví aquele que muito diz e quando vê o outro feliz questiona tanto o motivo de sua felicidade. 

Eu já ví aquela pessoa que sempre criticou e nem sempre estava presente pra ver o que acontecia de verdade. Mas o que mais gratifica foi ver aquele que nunca soube de nada vir te abraçar por sentir que você não estava bem; por notar que aquele sorriso não valia e por ver que o brilho dos teus olhos era feito de lágrimas que se esforçavam pra não cair. 


Já caí em ciladas de propósito só pra alimentar a arrogância de poucos. Já disse que tudo era Tranqüilo, enquanto na minha terra o que se via era só trovoadas. Já sorri pra fazer média, já deu Tchau pra deixar saudade e já abracei pra marcar presença.

Está chegando a hora de seguir sem se importar com o que acho que é justo, falar com quem deve ser conversado. Ouvir quem deve ser ouvido e andar do lado daqueles que são meus trilhos. Continuar fazendo média pra ser lembrado um dia como aquele que era bonzinho. Como aquele que sempre colocava ordem nos eventos que ía. Como aquele que sempre foi o palpiteiro e que sempre foi zombado em dizer que o número zero existia.

Continuar sendo aquele garoto que prefere ir ao Colégio que ir à praia. Aquele garoto que investe todo o seu capital em livros de Direto e livros de Ética. Continuar sendo aquele amante romântico. Continuar sendo aquele que atua de verdade pra conseguir o que quer e não apenas sonha com tudo pronto. Continuar sendo aquele cara que gosta de observar os que encontram-se em sua volta, à fim de elogiar o belo e prestar apoio àquele que encontra-se numa má fase. Perguntar "como vai você?" não como simples diálogo automático, mas sim tentando ser aquele que as pessoas o lembram como atencioso.

E o mais legal: continuar dizendo obrigado não porque isso é parte da educação. Mas dizer obrigado e volte sempre com um olhar de quem quer ser cada vez melhor, melhor com aqueles que convive e melhor com aqueles que te fizeram refletir: "Por que estou aqui?"

Sonhar e sonhar com uma sociedade que promova a PAZ, sonhar por um BRASIL melhor. E dizer sempre:
Pai, mãe.... eu os admiro.
Os admiro por serem meu espelho. Os admiro por serem companheiros. Os adiram por me regrar e por estarem sempre do meu lado. Se eu viajo, vocês estão comigo em pensamento. Se estou em Itapê, vocês estão comigo na presença. E se estou longe, vocês estão comigo até o fim.
Pode ser que faça sol, eu não quero usar filtro solar.
Pode ser que chova, eu não quero usar guarda-chuva.
Pode ser que faça frio. O frio não existe.
Pode ser que o céu esteja azul, eu quero estar lá pra comtemplá-lo.
Pode ser que sejamos amigos, eu quero ser amigo por inteiro.
Pode ser que sorriam, eu também quero ser sorridente.
Pode ser que tropecemos, eu quero ser o primeiro a se levantar e a estender a mão.
Pode ser que algo dê errado, eu quero fazer com que tudo dê certo.
Pode ser que choremos como já choramos, eu quero ser aquele que te diga o quanto ainda temos pela frente.
Pode ser que tudo isso um dia acabe, eu quero ser aquele que zela pelo que é bom.
Pode ser que seja intrigante, quero ser aquele que descobre junto.
Pode ser que o que possuímos de sentimento seja puro, eu quero ser aquele que saiba dar valor.
Pode ser que briguemos, eu quero ser aquele que pede as pazes.
Pode ser que o pôr-do-sol seja escondido pelas montanhas, calma...ainda temos a lua que está por vir.
Pode ser que as palavrem venham a faltar um dia, eu quero ser aquele que se comunica com o amor.
Pode ser que estejamos sempre juntos, eu quero ser aquele que é fiel.
Pode ser que falem de nós, eu quero ser aquele que continua a caminhar.
Pode ser que alcancemos a união, eu VOU ser a fonte dela.

Continuar a aproveitar a vida de uma forma especial, aquela forma que eu sei que todos gostariam de ter também.

Pedro Giorgi Junior, o Pedrinho

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